Sabe uma coisa que eu não entendo? Por que as pessoas não gostam da própria familia?
É incrivel como eu amo, adoro, a minha.
E eu parei pra pensar nisso esse fim de ano, quando eu me vi entrando em uma semana de depressão, por que o Natal, uma das épocas que eu mais amo do ano, estava chegando, e essa que era pra ser uma data pra ser comemorada em familia, comigo não seria.
Onde estaria minhas avózinhas? E as minhas tias e tios? E os meus primos? E os meus primos de segundo grau?
Ah, fala sério! São essas as pessoas que me fizeram ser quem eu sou hoje. Elas que me deram meus quatro sobre-nomes que eu tanto amo, e saio assinando por aí.
Esse fim de ano eu percebi o quanto eu sou privilégiado. Por que quase cem por cento do povo que eu conheço detesta a própria famila. E acha o Natal um periodo de falsidade, e ter que desejar Feliz Natal pra toda a parentada é um saco, e que não veem a hora de toda aquela farsa acabar.
Daí eu paro e penso: “Como eu queria que isso fosse comigo. Ver minha familia toda em volta da mesa, o meu pai tomando a frente pra agradecer e lembrar que Natal é um simbolo maior do que compras, ver a Arvore de Natal da casa da Tia Naná montada e cheia de presentes embaixo, a vovó bebendo Wisky, meus primos correndo e brincando com os brinquedos novos, meus tios querendo saber o que eu penso sobre o futuro, minha mãe contando histórias que eu já sei de có e salteado, e depois a gente indo visitar a outra parte da familia e tudo começando de novo. E bater um montão de fotos, e quando encontrar a Familia Duarte Ferreira ver as minhas primas super gatas e falar besteiras.” Enfim, ter um Natal feliz.
Mas não, não foi assim o meu Natal. Meu Natal foi na casa de uma amiga da minha mãe, onde ninguem me conhecia, onde não tinha nenhum presente pra mim embaixo da arvore, e onde eu não tinha ninguém pra conversar ou bater fotos.
Mas esse não é um texto sobre o meu Natal, e sim um texto de valorização da Familia.
E como eu não sei mais o que escrever e, finalizar textos é um problema crônico meu, vou terminar escrevendo o meu nome completo em homenagem ao MEU POVO:
Rafael Duarte Ferreira Guerra Alencar.
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