Galera, cachimbo não dá em Pé! Não nasce em árvore! - Mas do quê esse cara está falando? – se pergunta o leitor. Pois digo, estou falando da farsa que é o folclore brasileiro. Quantos de você conhecem aquela cantiga que diz assim:
Hoje é domingo Pé de cachimbo Cachimbo é de barro Bate no jarro O jarro é de ouro Bate no touro O touro é valente Chifra a gente A gente é fraco Cai no buraco Buraco é fundo Acabou o mundo
Agora chegou a hora de te contar um segredo: NÃO É “PÉ DE CACHIMBO”, E SIM, “PEDE CACHIMBO”, do verbo pedir. Vamos reescrever a cantiga, e vocês verão que agora tudo faz mais sentido, que agora está tudo mais claro e óbvio.
Hoje é domingo Pede cachimbo Cachimbo é de barro Bate no jarro O jarro é de ouro Bate no touro O touro é valente Chifra a gente A gente é fraco Cai no buraco Buraco é fundo Acabou o mundo
Entenderam? Cachimbo é um hábito dos dias de domingo! E sabe onde eu aprendi o certo?Numa comunidade do Orkut. Por que Orkut também é cultura!
Até então, todos os beijos daquele dia estavam sendo iguais. Muito bom, mas sempre iguais. Todos com gosto de trident.
Era um lugar escuro. Tinha chovido muito durante todo o dia. A grama estava molhada. Nós ali, em pé, encostados num poste qualquer. Os beijos foram esquentando, e sentimos a necessidade de sentar. Eu sentei. Pôs sobre a minha perna sua cabeça e conversamos um pouco.
O beijo seguinte foi diferente. Muito estranho. Tinha um gosto ácido. Algo que nunca tinha provado antes.
Resolvi ficar na minha. Constranger não era a minha intenção.
Os beijos diminuíram a freqüência. Ficaram os carinhos. Eu pensava duas, três, e até quatro vezes antes de me aproximar de novo. Não estava gostando daquela sensação. Mas também não entendia como uma boca podia mudar de gosto tão rápido. Se bem que o trident ainda estava ali. Mas o gosto de metal sobressaía (até então eu não sabia que o gosto era de metal, era apenas um gosto.).
Eu, então, resolvo continuar nos carinhos. Mas não resistindo, e me arriscando, resolvo passar minha língua por sobre seus lábios. Escuto uma queixa. Eu também tinha uma queixa a ser feita, mas nesse momento percebo que a culpa não está em quem eu beijo, mas sim no local em que estamos.
Por alguma razão ainda desconhecida por mim, o solo em que estávamos estava carregado por uma carga elétrica, e cada vez que tocávamos nossos lábios, elas eram descarregadas nos nossos beijos.
Nós não sabíamos, mas aquilo que estava acontecendo era algo mágico. Só nosso. Nosso momento. Afinal, não é todo dia, e nem é qualquer um que tem a chance de experimentar um beijo com gosto de choque.
De certo que não pretendemos mais ter essa sensação. Mas já que tivemos, não vamos negar. Vamos, sim, divulgar, e matar de inveja os casais que não tem a mesma sorte que nós.
É isso aí. O A Minha Versão está com cara nova, pra poder voltar ao ar. Depois do último post (ou diria fiasco?), recuperei energias, e estou voltando a ativa! Dessa vez com mais periodicidade e mais descolado também...