domingo, 31 de maio de 2009

Existe Pé de Cachimbo?



Galera, cachimbo não dá em Pé! Não nasce em árvore!

- Mas do quê esse cara está falando? – se pergunta o leitor.
Pois digo, estou falando da farsa que é o folclore brasileiro.
Quantos de você conhecem aquela cantiga que diz assim:

Hoje é domingo
Pé de cachimbo
Cachimbo é de barro
Bate no jarro
O jarro é de ouro
Bate no touro
O touro é valente
Chifra a gente
A gente é fraco
Cai no buraco
Buraco é fundo
Acabou o mundo

Agora chegou a hora de te contar um segredo: NÃO É “PÉ DE CACHIMBO”, E SIM, “PEDE CACHIMBO”, do verbo pedir.
Vamos reescrever a cantiga, e vocês verão que agora tudo faz mais sentido, que agora está tudo mais claro e óbvio.

Hoje é domingo
Pede cachimbo
Cachimbo é de barro
Bate no jarro
O jarro é de ouro
Bate no touro
O touro é valente
Chifra a gente
A gente é fraco
Cai no buraco
Buraco é fundo
Acabou o mundo

Entenderam? Cachimbo é um hábito dos dias de domingo!
E sabe onde eu aprendi o certo? Numa comunidade do Orkut. Por que Orkut também é cultura!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Teu beijo tem gosto de choque


Nunca tinha provado algo assim.

Até então, todos os beijos daquele dia estavam sendo iguais. Muito bom, mas sempre iguais. Todos com gosto de trident.

Era um lugar escuro. Tinha chovido muito durante todo o dia. A grama estava molhada. Nós ali, em pé, encostados num poste qualquer. Os beijos foram esquentando, e sentimos a necessidade de sentar. Eu sentei. Pôs sobre a minha perna sua cabeça e conversamos um pouco.

O beijo seguinte foi diferente. Muito estranho. Tinha um gosto ácido. Algo que nunca tinha provado antes.

Resolvi ficar na minha. Constranger não era a minha intenção.

Os beijos diminuíram a freqüência. Ficaram os carinhos. Eu pensava duas, três, e até quatro vezes antes de me aproximar de novo. Não estava gostando daquela sensação. Mas também não entendia como uma boca podia mudar de gosto tão rápido. Se bem que o trident ainda estava ali. Mas o gosto de metal sobressaía (até então eu não sabia que o gosto era de metal, era apenas um gosto.).

Eu, então, resolvo continuar nos carinhos. Mas não resistindo, e me arriscando, resolvo passar minha língua por sobre seus lábios. Escuto uma queixa. Eu também tinha uma queixa a ser feita, mas nesse momento percebo que a culpa não está em quem eu beijo, mas sim no local em que estamos.

Por alguma razão ainda desconhecida por mim, o solo em que estávamos estava carregado por uma carga elétrica, e cada vez que tocávamos nossos lábios, elas eram descarregadas nos nossos beijos.

Nós não sabíamos, mas aquilo que estava acontecendo era algo mágico. Só nosso. Nosso momento. Afinal, não é todo dia, e nem é qualquer um que tem a chance de experimentar um beijo com gosto de choque.

De certo que não pretendemos mais ter essa sensação. Mas já que tivemos, não vamos negar. Vamos, sim, divulgar, e matar de inveja os casais que não tem a mesma sorte que nós.



terça-feira, 26 de maio de 2009

Incentivo à cultura


No caso de esquecer o jornal, já temos uma segunda opção.

Contos de terror estão sendo impressos em papel higiênico no Japão.

Não entendeu? Clique aqui.


segunda-feira, 25 de maio de 2009

Vamos trabalhar povo

É isso aí. O A Minha Versão está com cara nova, pra poder voltar ao ar.
Depois do último post (ou diria fiasco?), recuperei energias, e estou voltando a ativa!
Dessa vez com mais periodicidade e mais descolado também...

Até a proxima, blogonautas!

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Toronto, Ontario, Canada
Um jovem jornalista, agora intercambista.

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